sábado, 21 de dezembro de 2013

XII Encontro Estadual de História abre inscrições para Minicursos e ST´s



XII Encontro Estadual de História
História, Verdade e Ética
21 a 24 de julho de 2014 - São Leopoldo - RS
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos


Apresentação



A Associação Nacional de História - Seção Rio Grande do Sul (ANPUH-RS) tem a satisfação de convidar a comunidade de pesquisadores para o XII Encontro Estadual de História, evento que ocorrerá de21 a 24 de julho de 2014 nas dependências da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Brasil. O Encontro Estadual de História deste ano versará sobre o tema História, Verdade e Ética.

O Encontro Estadual de História é a principal das diversas atividades científicas organizadas pela ANPUH-RS. É realizado bienalmente, nos anos pares, contando com um tema central escolhido de acordo com a pertinência historiográfica e social.

Inscreva-se agora.

Coordenação de Simpósio Temático (Clique aqui para saber mais)
Inscrições abertas!


Período de inscrições: 18/12/2013 a 02/03/2014

Os simpósios temáticos são espaços para a apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema. Os simpósios funcionarão com o mínimo de 10 e máximo de 35 participantes. A proposta deverá ser feita por até dois coordenadores vinculados a instituições diferentes. Caberá ao(s) coordenador(es) avaliar(em) as propostas apresentadas ao seu simpósio temático e definir(em) as formas de trabalho, sempre com o objetivo de garantir ampla participação e tempo necessário para apresentação, discussão e aprofundamento das questões suscitadas. Os coordenadores de simpósios terão sua inscrição abonada no evento.

Condições para a inscrição de proposta de simpósio temático:
1. O simpósio temático deve ser proposto por dois associados da ANPUH de instituições diferentes;
2. Os proponentes devem possuir titulação doutor e estar em dia com as anuidades 2013 e 2014;
3. O proponentes devem ter currículo atualizado na plataforma Lattes.

Atribuições do(s) coordenador(es) de simpósio temático:
1. Seleção dos trabalhos a serem apresentados durante o simpósio e registro online dos selecionados.
2. Organização e coordenação das atividades do respectivo simpósio ao longo da semana.
3. O Coordenador do Simpósio terá como obrigação coordenar os trabalhos durante toda a semana, entregar os certificados dos profissionais que apresentaram os trabalhos.

Observações:
1. As propostas de simpósios temáticos serão analisadas pela Comissão Organizadora, a qual poderá operar junções e/ou desmembramentos de temas.
2. As propostas serão avaliadas pela sua consistência, relevância e clareza, priorizando-se aquelas que se vincularem ao tema central do Encontro e que forem de Grupos de Trabalho da ANPUH-RS.
3. O proponente de simpósio temático estará impedido de ser proponente de minicurso, e vice-versa.

Coordenação de Minicurso (Clique aqui para saber mais)
Inscrições abertas!


Período de inscrições: 18/12/2013 a 02/03/2014

Os minicursos são espaços de atualização para os profissionais de História, especialmente direcionados para os professores do Ensino Fundamental e Médio e discentes da graduação e da pós-graduação. A proposta poderá ser feita por até dois ministrantes, preferencialmente vinculados aos GTs da ANPUH-RS. Os ministrantes de minicursos terão sua inscrição abonada no evento, além de receber 50% dos valores arrecadados das inscrições em data posterior ao fechamento das contas do evento.

Condições para a inscrição de proposta de minicurso:
1. Cada minicurso poderá ser proposto por até dois associados da ANPUH.
2. Os proponentes devem possuir titulação mínima de mestre e devem estar em dia com as anuidades 2013 e 2014.
3. Os proponentes devem ter currículo atualizado na plataforma Lattes.

Atribuições do(s) ministrante(s) de minicursos:
1. Ter ciência da responsabilidade de estar presente nos dias e horários de realização de seu minicurso.
2. Responsabilizar-se pela lista de presenças, fornecida pela Comissão Organizadora.

Observações:
1. As propostas de minicursos serão analisados pela Comissão Organizadora.
2. Para ser efetivado, cada minicurso deverá ter no mínimo 10 e no máximo 45 alunos inscritos.
3. O limite máximo de inscritos em cada minicurso é de 45 participantes.
4. O proponente de minicurso estará impedido de ser proponente de simpósio temático, e vice-versa.

Nova edição de Horizonte: "A los 40 años de la Teología de la Liberación: balance y futuro"

Caros leitores, autores e avaliadores.

HORIZONTE acaba de publicar seu último número em
http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte. Dossiê: Teologia da
Libertação 40 anos: balanço e perspectivas. Nesse número HORIZONTE
participa do pool de revistas organizado por KOINONIA/ASETT - MINGA-MUTIRÃO
DE REVISTAS DE TEOLOGIA LATINO-AMERICANAS: "A los 40 años de la Teología
de la Liberación: balance y futuro". 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CHAMADA PARA PUBLICAÇÃO: RELIGARE

Vol 11, n.1 (2014) Dossiê Novos Movimentos Religiosos (envio até 01 de junho de 2014)

Vol 11, n. 2 (2014) Dossiê Islamismo e tradições religiosas do medievo e renascimento ocidental (envio até 31 de setembro de 2014)

Revista Religare, ISSN: 1982-6605, Qualis B2 - FILOSOFIA/TEOLOGIA
Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões
Universidade Federal da Paraíba


http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/index

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CONGRESOS ALER: ETNICIDAD Y RELIGION

XV CONGRESO LATINOAMERICANO SOBRE RELIGION Y ETNICIDAD
Memoria, Identidad y Diversidad religiosa
7 al 11 de julio de 2014


¿QUÉ ES ALER?
La Asociación Latinoamericana para el Estudio de las Religiones –ALER- fue fundada en 1990 en la ciudad de México, en el marco del III Congreso Latinoamericano sobre Religión y Etnicidad, y agrupa a docentes e investigadores sobre del fenómeno religioso que proceden sobre todo de América Latina, aunque algunos son de Europa y de otros países de América. ALER tiene como misión promover la universalidad, la pluralidad, la diversidad, la autonomía institucional, la multidisciplinariedad, la horizontalidad del trabajo científico y el desarrollo de una ciencia social latinoamericana en el área del estudio de las Religiones.

ALER organiza congresos cada dos años. Los primeros fueron en México, pero desde 1996, para facilitar una mayor participación de otros países, los congresos han tenido diferentes sedes: Bogotá, Colombia (1996), Buenos Aires, Argentina (1998), Padua, Italia (2000), Lima, Perú (2002), San Cristóbal de Las Casas, México (2004). São Paulo, Brasil (2006), Bogotá, Colombia (2008) Granada, España (2010) y San Salvador, El Salvador (2012). Además, ALER, con la finalidad de fomentar más aún el intercambio entre los estudiosos del fenómeno religioso, ha iniciado la organización, en los años impares, de Coloquios Latinoamericanos sobre Religión y Etnicidad, el último de los cuales se desarrolló este año en San Miguel de Tucumán, Argentina.


Para mais informações visite o blog do evento clicando aqui.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

GTHRR/RS publica volume 2 de "Religiões e Religiosidades no Rio Grande do Sul"



Temos hoje a oportunidade de lançar o segundo volume do nosso Grupo de Trabalho de História das Religiões e Religiosidades do Rio Grande do Sul, trabalho desenvolvido desde 2011, tendo nosso primeiro volume sido publicado em 2012. É um volume sobre Espiritismo e Religiões Mediúnicas devido ao intenso crescimento de estudos sobre o tema. Em vários dos estudos aqui apresentados, a importância que possuem as religiões mediúnicas hoje no Brasil oferece um imenso campo de pesquisa para historiadores, sociológicos, antropólogos e todos os pesquisadores das ciências sociais. 

Beatriz Teixeira Weber


SUMÁRIO
Apresentação
Beatriz Teixeira Weber

Umbanda no Rio Grande do Sul: o esforço pela representatividade social nos primórdios de uma religião
Artur César Isaia

“Orientador sai do prélo”: a difusão do Espiritismo nas páginas da imprensa prosélita de Passo Fundo (1948-1952)
Gizele Zanotto, Antônio Augusto Pereira da Silva e Daiana Brachak Gastaldon

O Espiritismo nas missivas da Baronesa de Três Serros (Rio De Janeiro/ Pelotas, 1899-1918)
Débora Clasen de Paula

A “boa imprensa” e a “imprensa ímpia”: embates entre agentes sociais católicos e espíritas no Rio Grande do Sul
Marta Rosa Borin

O Espiritismo e seus propagandistas: reflexões acerca da trajetória de Fernando do Ó 
Beatriz Teixeira Weber e Renan Santos Mattos

A Sopa do Pobre da Sociedade Espírita Ramiro D’Ávila: a caridade como uma relação hierárquica
Frederico Santos dos Santos


 - O Volume 1 também está disponível no Clube dos Autores!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Lançamento: Catolicismos e sociabilidade intelectual católica no Brasil e na Argentina


SUMÁRIO
Prefácio
Apresentação
Entrevista com Frei Betto

Padre Leonel Franca, S.J.: o “centro de gravidade” da sociabilidade católica carioca (1918-1948) 
Guilherme Arduini

O pensamento novo, a última síntese– Gustavo Barroso e o Estado cristão integralista
Márcia Regina da Silva Ramos Carneiro


¿Se ha hecho Dios fascista?Orden Cristiano y los intelectuales católicos argentinos durante la II Guerra Mundial
José Zanca

¡En defensa de la educación católica! Actores, redes y conexiones en el Catolicismo Integral de las Revistas Criterio y Javeriana (1942-1946)
Gineth Andrea Alvarez

Gustavo Corção e seus escritos na imprensa brasileira na década de 1950
Christiane Jalles de Paula

¿Hacia donde va la Argentina? Revista Cruzada e a luta anticomunista no golpe militar de 1966
Ianko Bett

Peregrino da palavra: sociabilidades e periodismo católico na trajetória intelectual de Álvaro Negromonte
Alexandra Lima da Silva e Evelyn de Almeida Orlando

Henrique Cláudio de Lima Vaz: catolicismo em diálogo com a modernidade
Rodrigo Marcos de Jesus

Anticomunistas, nacionalistas y católicos. Trayectorias y redes transnacionales de la militancia contra-revolucionaria argentina en las décadas de 1970 y 1980
Facundo Cersósimo

“Alberto Antoniazzi: intelectual católico comprometido com o aggiornamento da Igreja do Brasil”
Rodrigo Coppe Caldeira; Massimo Bonato e Sandra Tosta

Comunitarismo y contrarrevolución. Ideario y trayectorias de un núcleo católico intransigente organizado en torno a la revista Verbo de Argentina (1959-1966)
Elena Carmen Scirica

O debate sobre as experiências políticas de caráter fascista e a retórica fundamentalista cristã dos integralistas brasileiros no século XX e XXI.
Jefferson Rodrigues Barbosa

O Canto do Galo. Casaldáliga e o jornal Alvorada da Prelazia de São Félix do Araguaia. Dizer de si é produzir a militância.
Vitale Joanoni Neto e Marluce de Oliveira Machado Scaloppe

Os organizadores e os autores

Descoberta arqueológica na cidade onde nasceu Buda, no Nepal, antecipa em 300 anos a data de seu nascimento e pode mudar a história do budismo

João Loes
Quem visitou o templo de Maya Devi, na cidade de Lumbini, no Nepal, entre os meses de janeiro e fevereiro nos últimos três anos viu mais do que se costuma ver neste que é um dos destinos mais visitados por fiéis do budismo no mundo. Nesse período, em meio ao sítio arqueológico, que é a principal atração do templo e guarda registros dos primórdios da religião, um time de 40 arqueólogos trabalhou para descobrir o que o espaço ainda tinha a revelar. As esperanças eram grandes. Segundo a tradição, foi em Maya Devi, reconhecido em 1997 como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que Sidarta Gautama, o Buda, nasceu. “O que acabamos encontrando foi o templo budista mais antigo de que se tem notícia”, anunciou o arqueólogo inglês Robin Coningham, da Universidade de Durham, que liderou os trabalhos com apoio da National Geographic Society, dos governos japonês e nepalês e da própria Unesco. “Segundo cálculos feitos na madeira de sua estrutura, ele data do século 6 a.C.” Os resultados foram publicados no jornal acadêmico de arqueologia “Antiquity”, um dos mais respeitados do mundo.
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Até o achado da equipe de Coning-ham, supunha-se, com base em levantamentos arqueológicos e textos e relatos que sobreviveram ao tempo, que Gautama tivesse nascido entre os séculos 3 e 4 a.C. Agora, a data precisa retroagir em até 300 anos. “A descoberta provoca um recomeço de tudo o que sabemos sobre o início da religião budista”, aposta o arqueólogo, que fez as datações do material encontrado com técnicas consagradas como a fosforescência e o decaimento de carbono. Nem todos, porém, concordam com essa conclusão de Coning-ham. Para Frank Usarski, coordenador da pós-graduação em ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), embora Buda seja mais velho do que se pensava, Lumbini pouco mudou entre os séculos 3 a.C. e 6 a.C, ou seja, o contexto histórico era semelhante. “A região passava por uma profunda, mas perene mudança socioeconômica que se manifesta com força semelhante tanto na data antiga quanto na nova”, argumenta ele, que também é autor do livro “O budismo e as outras” (Ed. Ideias & Letras, 2009). 
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PEREGRINAÇÃO
Monges no sítio arqueológico onde foram encontrados
restos do templo mais antigo do mundo
Usarski defende que o maior impacto da descoberta, se ela for confirmada pela comunidade científica, é na credibilidade dos primeiros escritos da religião, que datam do século 1 a.C. Em registros antigos, a distância temporal entre a produção de um documento e os fatos que ele narra costuma servir de termômetro para sua credibilidade: quanto mais próximo, mais fiel; quanto mais distante, menos fiel. A lógica é que, até a produção do documento, a história é repassada oralmente e está sujeita à subjetividade de quem faz a narração. “Se o Buda nasceu 300 anos antes do que se imaginava, os relatos escritos de sua história passam a estar 300 anos mais distantes dos fatos que eles narram”, afirma Usarski.
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TENAZ
Robin Coningham liderou equipe de 40 arqueólogos durante os
rigorosos invernos do Nepal para fazer a descoberta
Ainda não é possível mensurar como a descoberta do mais antigo templo budista do mundo pode afetar o entendimento que se tem da religião atualmente. “Se é que o templo é budista”, diz Rodrigo Pereira da Silva, especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém e professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). A afirmação de Silva faz eco às dúvidas que outros especialistas pelo mundo têm externado sobre a descoberta. Sabe-se, por exemplo, que na região de Lumbini templos nos moldes do que foi encontrado eram muito comuns e não necessariamente budistas. “Algum tipo de identificação se faz necessária para chegar a esse tipo de conclusão”, diz Silva. A única certeza é que o trabalho de Coningham em Lumbini, tido como rigoroso por seus colegas de arqueologia, é mais uma peça nesse gigante quebra-cabeça.
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Fotos: NielsDK/imagebroker; AFP PHOTO/NATIONAL GEOGRAPHIC/IRA BLOCK; Ira Block